sábado, 22 de janeiro de 2011

O livro em papel vai acabar?


  Diante de todas as especulações sobre o fim do livro impresso, o blog decidiu fazer um post sobre o assunto usando a literatura especializada como base.
Bellei (2002) ao analisar o pensamento de Birkets afirma que o possível desaparecimento do livro envolveria não apenas a mudança do suporte, mas toda uma despersonalização do ser humano como ser pensante, e o tornaria totalmente dependente da parafernália eletrônica.
Segundo Paulino (2009)
Marshall McLuhan afirmou que o fim do livro ocorreria na década de 80, do século passado. Entretanto, o livro impresso, apoiado na grande indústria do papel, continua a existir e movimentar grandes montantes em vendas anuais no mundo inteiro. Ele tem um público fiel que possivelmente vai resistir e existir concomitantemente ao acesso eletrônico.Esse temor remete ao medo que surgiu com a chegada do cinema e da televisão nas artes. E apesar de tudo, todos resistiram e coexistem na sociedade.

De acordo com Paulino (2009) O livro impresso se sente ameaçado pelo livro eletrônico, porém pode-se perceber que apesar do surgimento do ebook, o fim do livro impresso está distante de ocorrer. O que ocorre é uma volta às origens, a busca pelo belo que denominava os exemplares antigos. O livro está sendo visto como objeto de arte. Dessa forma ele está garantido como algo digno de apreciação e reconhecimento.
Segundo Chatier (1998) o livro eletrônico não anulará o livro impresso o que existirá é uma coexistência entre as duas formas do livro e os três modos de inscrição e de comunicação de textos: o manuscrito, o impresso e o eletrônico.
Ainda segundo Chatier (1998)“O texto eletrônico promete a universal disponibilidade de todos os textos escritos, de todos os livros publicados, assim agora ele poderá dar vida ao sonho de Alexadria. E também o leitor poderá contribuir e escrever no próprio livro, portanto, na biblioteca sem muro da escrita eletrônica”

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